quarta-feira, 27 de maio de 2009

Contando com a des-sorte

Sem seguir a ordem cronológica dos fatos, aqui vai mais uma história das minhas participações em campeonatos.
Quando eu era das categorias de base até meus 17 anos, eu tinha uma forte adversária, a veterana atleta pernambucana Aline Barros e a própria foi meu carma durante vários anos.

Até que em 2007 fui participar de mais uma seletiva pra campeonatos Sul-Americanos. A seletiva foi em Salvador e cogitava-se a não ida de Aline Barros para tal campeonato, porém quando eu chego ao saguão do hotel pra conferir o peso, o primeiro rosto que eu vejo... A minha amiga-adversária Aline Barros.

Foi instantâneo meu desânimo, mas não demonstrei de forma alguma.

Chegou sábado, o dia de lutas. Procurei me concentrar, não conversei com ninguém, me isolei e disse pra mim mesma: "hoje é meu dia" e foquei nisso.

Como eu nunca tinha sorte em sorteio de chaves (pra saber com quem eu lutaria primeiro), já cogitei lutar com Aline logo de cara, o que não aconteceu. Lutei com duas ou três adversárias de outros Esatdos, os quais não me recordo agora e somente nos encontramos na melhor de 3.

Para surpresa de todos e da própria Aline, eu tinha uma "arma" secreta, já que tinha lutado-perdido pra ela diversas vezes antes, então pensei: quando ela atacar eu travo a entrada dela e dou uma chave de braço. Assim aconteceu, lutei duas vezes com ela e ganhei as duas por ippon, sendo uma por estrangulamento e a outra por chave-de-braço.

Classificada então para o Sul-Americano, que aconteceria na Argentina, eu que nunca contei com a sorte...

Continua...

2 comentários:

  1. Qual a queda que você esperava da Aline Barros , para que sua tática tivesse sucesso ?
    Sou o Victor Hugo do Queiroz, irmão do Silvio Copem . Lembra ?

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  2. Oi victor...eu esperava um seoi-nague..ela era menor, daí facilitava..
    Lembro sim..
    =)

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