Part I
Contando um pouco da minha experiência nesses dez anos que treinei, passei por muitas coisas boas e ruins, porém tudo foi muito proveitoso e não me arrependo de nada, trouxe minhas vivências do judô pra minha vida pessoal, o que se torna um pouco óbvio, pois seria hipocrisia da minha parte viver uma coisa por dez anos e não trazer pra si mesmo.
Eu respirava-transpirava-vivia-comia-bebia-estudava-transbordava judô, pode ser um pouco de exagero, mas pra ser melhor em algo, você tem que fazer isso mesmo, dá a vida por aquilo que ama e foi isso que eu fiz. Me entreguei por completo a esse meu novo amor.
Aconteceu quando eu tinha 10 anos de idade. Meu cunhado (tinha que citar ele por aqui, acho que ele vai chorar - Renato), que praticava judô no tempo dos nossos ancestrais, perguntou se eu não queria ver um treino pra saber se eu ia me identificar e deu nisso. Paixão à primeira vista.
Lembro bem, 15 de agosto de 1997, foi meu primeiro dia, depois disso, só parei depois de 10 anos, é claro que em toda relação há amor e ódio e eu era assim também com meu amor judô, vezenquando me intrigava com ele e não queria mais nem vê-lo na minha frente, mas a raiva passava e eu tava no outro dia, treinando.
Desse modo, iniciei minhas viagens em novembro do mesmo ano, o que aconteceu muito rápido, em menos de 3meses, me vi pegando um avião com minha mãe e minha tia (que eram minhas acompanhantes no começo) pra Manaus. E foi o máximo. A delegação era enorme, familiares dos atletas e técnicos nos acompanhavam, pois o atleta de mais idade devia ter 14 anos. E foi nesse campeonato Norte-Nordeste, minha primeira medalha: Bronze, linda, grossa e pesada.
Continua...
Continua...
achei lindo o romance, relações afetivas sao assim mesmo, cheias de alto e baixo, mas sorte sua, o judô nunca lhe traira.
ResponderExcluirconquistar uma medalha não é pra qualquer um.. ainda mais com tanta sensualidade. haha bjo lora!
sucesso.