Mais do que conquistar duas medalhas, o Brasil encantou neste sábado em Budapeste. No terceiro dia do Campeonato Mundial Cadete (sub-17), as finais protagonizadas por Flávia Gomes e Henrique Silva mereceram elogios dos diretores técnicos e de arbitragem da Federação Internacional de Judô (FIJ). A brasileira fez luta emocionante contra a japonesa Yuri Okamoto e acabou vencendo a categoria -57kg no Golden Score (ponto de ouro na prorrogação) por yuko, proporcionando ao Japão a primeira e única derrota em finais até agora na competição. Já Henrique decidiu com o coreano Jae-Hyung Lee o peso até 73kg.
“Vimos um verdadeiro judô. Foram as melhores lutas da competição até agora. É isso o que queremos para o nosso esporte”, elogiou o Diretor Técnico da FIJ, Vladimir Barta.
“Vimos um verdadeiro judô. Foram as melhores lutas da competição até agora. É isso o que queremos para o nosso esporte”, elogiou o Diretor Técnico da FIJ, Vladimir Barta.
Com o resultado de sábado somado à medalha de prata conquistada na véspera por Matheus Machado (-60kg), o Brasil já ocupa a quarta colocação (atrás de Japão, Rússia e Coréia) entre 74 países no Campeonato Mundial Cadete, além de ter assegurado a pré-classificação em outras duas categorias de peso para os Jogos Olímpicos da Juventude, em Cingapura, em 2010. Embora tenha subido ao pódio duas vezes no masculino até agora, cada país só pode levar um atleta entre os rapazes e um entre as moças. As vagas serão alocadas pela FIJ.
Aplaudida por todo o público presente no ginásio Pepp Laszo após seu lindo combate, em que as duas atletas buscaram executar as técnicas o tempo todo, mesmo no Golden Score (onde qualquer erro é fatal), Flávia lembrava dos momentos antes de pisar no tatame para enfrentar a japonesa.
“Quando estava na boca para entrar pensei comigo que era o meu dia, que conquistaria o ouro ali”, comenta Flávia, atleta do São Caetano/SP. “Mas realmente enfrentar asiáticos é outra coisa, uma sensação única. É muito mais fácil lutar judô quando alguém do outro lado também faz um judô puro”, avalia a judoca de apenas 15 anos. De seis categorias femininas disputadas até agora, o Japão ganhou três ouros, uma prata e dois bronzes.
Flávia também não esqueceu do que ouviu de seu treinador, Marcos Sabino, antes de embarcar.
“Quando estava na boca para entrar pensei comigo que era o meu dia, que conquistaria o ouro ali”, comenta Flávia, atleta do São Caetano/SP. “Mas realmente enfrentar asiáticos é outra coisa, uma sensação única. É muito mais fácil lutar judô quando alguém do outro lado também faz um judô puro”, avalia a judoca de apenas 15 anos. De seis categorias femininas disputadas até agora, o Japão ganhou três ouros, uma prata e dois bronzes.
Flávia também não esqueceu do que ouviu de seu treinador, Marcos Sabino, antes de embarcar.
“Ele disse que eu estava preparada para o Mundial e que era para fazer o que eu sabia. Que eu tinha que entrar com garra e determinação”, recorda Flávia, que venceu aplicando um belo seoi-nage. Até a decisão, a paulista venceu três lutas, contra Hungria, Sérvia, Estados Unidos e Ucrânia.
Henrique Silva, na categoria -81kg, ao mesmo tempo que estava feliz pela medalha de vice-campeão mundial, deixava as lágrimas caírem ao falar das dificuldades que passou para chegar até o pódio.
Henrique Silva, na categoria -81kg, ao mesmo tempo que estava feliz pela medalha de vice-campeão mundial, deixava as lágrimas caírem ao falar das dificuldades que passou para chegar até o pódio.
“Saí de casa esse passado para apostar no judô. Vim aqui para dar meu máximo mas, infelizmente, não deu para vencer a final. O adversário realmente era muito forte. Mas chegar ao pódio mostra que fiz a escolha certa”, disse, soluçando, o judoca de 16 anos que saiu de Curitiba/PR para treinar no Pinheiros/SP. “Dedico esta conquista à minha família”, completou Henrique, que bateu em sua campanha Argentina, Romênia, Áustria e Hungria, até encarar o coreano.
Além das medalhas de Flávia e Henrique, o Brasil foi quinto colocado com Ricardo Serrão (-73kg), passando por Coréia, Alemanha, Itália e só derrotado por Hungria e Áustria. Fernanda Peinado (-63kg) foi derrotada na primeira luta para Barbara Matic (CRO).
Neste domingo (9), último dia de disputas em Budapeste, o Brasil será representado por Delan Monte (-90kg), Tainã Nery (-70kg) e Samanta Soares (+70kg).
Neste domingo (9), último dia de disputas em Budapeste, o Brasil será representado por Delan Monte (-90kg), Tainã Nery (-70kg) e Samanta Soares (+70kg).
Fonte: Assessoria de imprensa da CBJ
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